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Testosterona: como anda seu estoque do hormônio?

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Descubra quando os problemas masculinos são realmente causados pela queda do nível do hormônio (e quando as causas são só psicológicas).

A testosterona desempenha um papel crucial no corpo do homem: é responsável pelo desejo sexual, desempenho na cama, desenvolvimento muscular, acúmulo de gordura corporal e mil outras coisas. Mas bastou o homem perder a vontade de fazer sexo, ter dificuldade de ereção, sentir cansaço e falta de energia para ir ao médico se queixar de “queda de testosterona”. Alguns caras culpam o hormônio até por não ganharem músculos na academia na medida que gostariam. Raramente, porém, esses problemas masculinos são causados por déficit hormonal.

“Por volta dos 40 anos sua produção começa a declinar naturalmente, a uma taxa de 1% ao ano, em média. Mas a diminuição no ritmo normal não é significativa a ponto de impactar a vida do homem”, explica o urologista Fernando Nestor Faccio Jr., professor-doutor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, membro da Sociedade Brasileira de Urologia. “Há homens de 70 anos que já perderam 40% da testosterona e não apresentam nenhum problema, nem mesmo sexual”.

Único - funções da testosterona - hormônio masculino

Perda de libido e dificuldade de ter ou manter a ereção são os reais e principais sintomas de baixa anormal do nível testosterona, já que o hormônio (produzido nos testículos) está diretamente ligado à performance sexual. “Se o paciente reclama de cansaço, irritabilidade, insônia ou falta de concentração, mas mantém vida sexual ativa e dentro da normalidade, pode-se descartar problemas relacionados ao hormônio”, diz Faccio. “Depressão, estresse e vários distúrbios psicológicos costumam apresentar esses sintomas”.

Quando existem também as queixas sexuais, a iniciativa do médico é pedir o exame de sangue que mede o nível de testosterona (livre e total). Mas se a vida sexual vai bem, o especialista adota uma estratégia de abordagem multidisciplinar, buscando até razões de fundo emocional que posam ser responsáveis pelos problemas do paciente. Como anda sua autoestima? O casamento vai bem? Está desempregado? Insatisfeito ou estressado no trabalho? Problemas financeiros? “Às vezes, o problema não é de tratamento médico, mas psicológico ou de terapia de casal”, afirma Faccio.

Quando existe mesmo a deficiência hormonal (chamada hipogonadismo), o homem pode apresentar diversos sintomas:

  • Baixa da libido
  • Dificuldade de ereção
  • Ganho de peso
  • Baixo nível de energia e disposição
  • Perda de força muscular e resistência física
  • Depressão ou irritabilidade
  • Falta de concentração
  • Insônia
  • Queda de cabelos e pelos
  • Diminuição da quantidade de esperma

A baixa da testosterona pode ser causada também por problemas como obesidade (sim, gordura em excesso compromete a produção hormonal), diabetes, hipertireoidismo e uso de certos medicamentos.

Confirmado o diagnóstico por meio do exame de sangue, o especialista pode recomendar reposição hormonal por meio de injeções intramusculares, subcutâneas, adesivos ou gel. O problema começa quando o homem toma providências por conta própria e parte para a reposição artificial em clínicas que prometem “rejuvenescimento”. “Terapias de reposição devem ter rigoroso acompanhamento médico ou vão causar ainda mais problemas. O uso indiscriminado de hormônios pode provocar problemas no fígado, no coração, no cérebro, atrofia dos testículos e aumento do risco de câncer de próstata”, alerta Fernando Faccio.

Quem sente permanentemente (não apenas de vez em quando) vários dos sintomas listados acima deve consultar um urologista. Ele vai solicitar o exame de sangue que vai revelar sem discussão como anda a produção de testosterona no seu corpo. Caso o nível esteja normal, e descartada a possibilidade de uma doença, comece a investigar outra possível causa do problema.

A fadiga pode ser causada por alimentação ruim e privação de sono; a dificuldade de ganhar músculos pode estar relacionada ao “efeito platô” (momento em que é preciso mudar a rotina de treino) e as dificuldades no sexo podem ser consequência de ansiedade e estresse. Identifique suas causas no seu estilo de vida, no seu trabalho, na sua vida pessoal. E mude, se for preciso.

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